O que são stablecoins e por que elas são importantes no mercado cripto
Descubra o que são stablecoins, como funcionam e por que essas criptos atreladas ao dólar ganham força como alternativa estável no mercado digital. Aprenda mais com a NoobMoney.
CRIPTOMOEDAS
Paulo Ferreira
4/22/202512 min ler


O que são stablecoins e por que elas são importantes no mercado cripto
Descubra o que são stablecoins, como funcionam e por que essas criptos atreladas ao dólar ganham força como alternativa estável no mercado digital. Aprenda mais com a NoobMoney.
O desafio da volatilidade no mercado cripto
Se você já deu seus primeiros passos no universo das criptomoedas, provavelmente já se deparou com uma característica que tanto atrai quanto assusta muitos investidores: a volatilidade extrema. Não é incomum ver o Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas tradicionais oscilarem 10%, 20% ou até mais em um único dia. Essa montanha-russa de preços cria oportunidades para ganhos expressivos, mas também representa um obstáculo significativo para quem busca usar criptomoedas em transações do dia a dia ou como reserva de valor mais estável.
Imagine receber seu salário em Bitcoin na segunda-feira e, na terça-feira, descobrir que seu poder de compra diminuiu 15%. Ou pior, ser um comerciante que aceitou pagamento em criptomoedas e ver o valor recebido despencar antes mesmo de conseguir converter para a moeda local. Essa imprevisibilidade limita seriamente a adoção das criptomoedas tradicionais para finalidades práticas cotidianas.
É nesse contexto que surgem as stablecoins, uma categoria especial de criptomoedas projetadas especificamente para combater esse problema da volatilidade, oferecendo o melhor dos dois mundos: a estabilidade de valor das moedas tradicionais com os benefícios tecnológicos das criptomoedas.
O que são stablecoins e como surgiram
Definição e propósito
Stablecoins são criptomoedas cujo valor é projetado para permanecer estável em relação a um ativo ou cesta de ativos de referência. Na maioria dos casos, esse ativo de referência é uma moeda fiduciária como o dólar americano (USD), embora existam stablecoins atreladas a outras moedas, metais preciosos ou até mesmo a cestas de ativos.
O objetivo principal das stablecoins é simples: oferecer a conveniência, velocidade e segurança das criptomoedas, eliminando a volatilidade que torna moedas como Bitcoin e Ethereum inadequadas para certas aplicações práticas. Elas funcionam como uma ponte entre o mundo das finanças tradicionais e o ecossistema cripto.
História e evolução
A história das stablecoins remonta a 2014, quando a Tether (USDT) foi lançada como uma das primeiras tentativas de criar uma criptomoeda com valor estável. A proposta era simples: para cada token USDT emitido, um dólar americano seria mantido em reserva, garantindo que o token sempre valesse aproximadamente um dólar.
No entanto, foi apenas a partir de 2018-2019 que as stablecoins realmente ganharam tração significativa, impulsionadas pelo crescimento do mercado de criptomoedas e pela necessidade de instrumentos de valor estável para traders, investidores e usuários comuns.
Desde então, o mercado de stablecoins tem crescido exponencialmente. Em 2021, o valor total em circulação ultrapassou a marca de 100 bilhões de dólares, evidenciando sua importância no ecossistema. Em 2025, esse valor é ainda mais expressivo, com stablecoins se tornando um componente fundamental da infraestrutura financeira descentralizada.
Principais tipos de stablecoins (lastreadas em moedas, cripto, algoritmos)
As stablecoins podem ser classificadas em diferentes categorias com base em como mantêm sua estabilidade. Vamos explorar os principais tipos:
Stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias
Este é o tipo mais comum e intuitivo de stablecoin. Para cada token em circulação, a organização emissora mantém (ou deveria manter) uma quantidade equivalente da moeda fiduciária correspondente em reserva.
Exemplos notáveis:
USDT (Tether): A pioneira e ainda a maior stablecoin do mercado. Cada token USDT deve ser lastreado por um dólar americano mantido em reserva pela Tether Limited.
USDC (USD Coin): Criada por um consórcio que inclui a Circle e a Coinbase, a USDC é vista como uma alternativa mais regulamentada e transparente à USDT, com auditorias regulares de suas reservas.
BUSD (Binance USD): Emitida em parceria entre a Binance e a Paxos, oferece um token estável atrelado ao dólar americano com garantias de conformidade regulatória.
Estas stablecoins são relativamente simples de entender: funcionam essencialmente como um recibo digital para dinheiro fiduciário mantido em custódia. A estabilidade depende diretamente da confiança de que a entidade emissora realmente mantém as reservas declaradas e permitirá resgates quando solicitado.
Stablecoins lastreadas em criptoativos
Em vez de depender de reservas em moeda fiduciária (que requerem confiança em entidades centralizadas), este tipo de stablecoin utiliza outras criptomoedas como garantia, geralmente em proporção supercolateralizada para compensar a volatilidade dos ativos de reserva.
Exemplo principal:
DAI: Criada pela MakerDAO, a DAI é uma stablecoin descentralizada que mantém seu valor de aproximadamente 1 USD através de um sistema complexo de contratos inteligentes e garantias criptográficas. Para gerar DAI, os usuários bloqueiam criptoativos como ETH em contratos inteligentes, tipicamente oferecendo colateral em valor significativamente superior ao DAI gerado (como 150% ou mais).
O que torna este modelo interessante é que ele é verdadeiramente descentralizado - não há necessidade de confiar em uma empresa centralizada para manter reservas em dólar. Toda a garantia está na blockchain, visível e auditável por qualquer pessoa.
Stablecoins algorítmicas
Este é possivelmente o tipo mais complexo e experimental de stablecoin. Em vez de depender de reservas (seja em moeda fiduciária ou criptomoedas), stablecoins algorítmicas utilizam mecanismos programáticos para ajustar automaticamente a oferta da moeda em resposta às mudanças de preço, tentando manter seu valor próximo ao ativo de referência.
Exemplos:
UST (TerraUSD): Foi uma das stablecoins algorítmicas mais conhecidas, que usava um sistema de cunhagem e queima em conjunto com outra criptomoeda (LUNA) para manter sua paridade com o dólar. No entanto, o colapso espetacular do ecossistema Terra/LUNA em 2022 demonstrou os riscos deste modelo.
Frax: Uma abordagem híbrida que combina elementos de colateralização parcial com mecanismos algorítmicos para manter a estabilidade.
Stablecoins algorítmicas são as mais inovadoras e arriscadas, representando um campo de experimentação financeira fascinante, mas com riscos substanciais como demonstrado por vários colapsos históricos.
Stablecoins lastreadas em commodities
Menos comuns, mas ainda relevantes, são as stablecoins atreladas ao valor de commodities como ouro, prata ou petróleo.
Exemplo:
PAXG (Pax Gold): Cada token representa a propriedade legal de uma fração de uma barra de ouro física armazenada em custódia. O valor do token acompanha o preço do ouro, não de uma moeda fiduciária.
Estas stablecoins oferecem exposição digital a ativos tangíveis que historicamente serviram como reserva de valor, combinando a utilidade das criptomoedas com a estabilidade relativa de commodities preciosas.
Quando e como usar stablecoins
Entender os diferentes tipos de stablecoins é importante, mas igualmente relevante é saber quando e como utilizá-las em sua jornada financeira. Vamos explorar os principais casos de uso e benefícios práticos:
Para traders e investidores
Preservação de capital durante volatilidade
Uma das aplicações mais óbvias para stablecoins é como refúgio temporário durante períodos de alta volatilidade ou tendências de baixa no mercado. Em vez de converter suas criptomoedas para moeda fiduciária (o que pode envolver taxas, tempo de processamento e implicações fiscais), traders frequentemente migram para stablecoins para preservar valor, mantendo-se "dentro" do ecossistema cripto para reagir rapidamente quando surgirem novas oportunidades.
Facilitação de trading entre exchanges
Transferir stablecoins entre diferentes exchanges geralmente é mais rápido e barato do que movimentar moeda fiduciária através do sistema bancário tradicional. Isso permite que traders aproveitem oportunidades de arbitragem ou acessem diferentes mercados com maior eficiência.
Rendimentos em DeFi (Finanças Descentralizadas)
As stablecoins são fundamentais no ecossistema DeFi, onde podem ser depositadas em protocolos de empréstimo, liquidity pools ou estratégias de yield farming, gerando rendimentos que frequentemente superam os juros oferecidos por contas de poupança tradicionais. Por serem estáveis, são ideais para quem deseja exposição aos benefícios do DeFi sem os riscos de volatilidade de outras criptomoedas.
Para uso cotidiano e remessas
Pagamentos e transferências globais
Stablecoins permitem transferências de valor quase instantâneas entre diferentes partes do mundo, sem as altas taxas e os longos períodos de espera associados às transferências bancárias internacionais tradicionais. Para trabalhadores que enviam dinheiro para suas famílias em outros países (remessas), stablecoins podem representar uma alternativa mais econômica aos serviços convencionais.
Proteção contra inflação em economias instáveis
Em países que enfrentam alta inflação ou instabilidade econômica, stablecoins atreladas ao dólar podem oferecer aos cidadãos locais uma forma de proteger seu patrimônio do declínio do poder de compra da moeda nacional, sem necessidade de acesso ao sistema bancário internacional ou contas em moeda estrangeira.
Método de pagamento para empresas
Empresas que aceitam criptomoedas como forma de pagamento frequentemente preferem receber em stablecoins para evitar a volatilidade associada com Bitcoin ou outras criptomoedas tradicionais. Isso permite que aproveitem os benefícios da tecnologia blockchain (como liquidação rápida e redução de fraudes) sem exposição à volatilidade de preços.
Estratégias recomendadas para diferentes perfis
Para investidores conservadores:
Use stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias com histórico sólido (USDC, BUSD) para pequena exposição ao universo cripto
Considere protocolos DeFi bem estabelecidos para rendimentos modestos mas superiores à poupança tradicional
Mantenha a maior parte em stablecoins regulamentadas e auditadas regularmente
Para investidores intermediários:
Distribua entre diferentes tipos de stablecoins para mitigar riscos específicos
Explore estratégias de rendimento mais sofisticadas em plataformas DeFi estabelecidas
Use stablecoins como parte de uma estratégia de rotação entre ativos cripto
Para perfis arrojados:
Considere stablecoins descentralizadas como DAI para independência do sistema financeiro tradicional
Explore protocolos DeFi mais novos com rendimentos superiores (mas riscos elevados)
Utilize stablecoins como componente estratégico em estratégias de yield farming mais complexas
Riscos e regulamentações
Apesar de oferecerem uma solução elegante para o problema da volatilidade, as stablecoins não estão isentas de riscos e desafios. É essencial compreender estes aspectos antes de incorporá-las à sua estratégia financeira.
Riscos associados a diferentes tipos de stablecoins
Stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias:
Risco de contraparte: Depende-se inteiramente da confiabilidade e solvência da entidade emissora para garantir que o lastro realmente existe e está acessível.
Risco regulatório: Em caso de mudanças regulatórias desfavoráveis, os emissores podem enfrentar dificuldades legais que afetem a conversibilidade ou valor da stablecoin.
Transparência das reservas: Historicamente, algumas stablecoins enfrentaram questionamentos sobre se realmente mantêm 100% do lastro declarado.
O caso da Tether (USDT) é emblemático. Por anos, a empresa enfrentou suspeitas sobre a existência e composição de suas reservas, culminando em investigações e acordos milionários com reguladores. Embora continue sendo a maior stablecoin, estes episódios ressaltam os riscos de transparência.
Stablecoins colateralizadas por criptomoedas:
Risco de liquidação forçada: Se o valor do colateral criptográfico cair drasticamente, os mecanismos de proteção podem desencadear liquidações em cascata.
Risco de bugs em contratos inteligentes: Como dependem inteiramente de códigos de programação para funcionar, vulnerabilidades não detectadas podem comprometer todo o sistema.
Eventos de mercado extremos: Quedas bruscas e severas podem estressar o sistema além de sua capacidade de manter a estabilidade.
O "Black Thursday" de março de 2020, quando os mercados cripto sofreram quedas dramáticas durante o início da pandemia de COVID-19, expôs algumas fragilidades no sistema DAI, embora o protocolo tenha conseguido se recuperar posteriormente.
Stablecoins algorítmicas:
Risco de descolamento (de-peg): Os mecanismos algorítmicos podem falhar em manter a paridade, especialmente em condições extremas de mercado.
Espirais de morte: Se a confiança no sistema é abalada, pode-se desencadear um ciclo de feedback negativo onde a queda de preço leva a mais vendas, pressionando ainda mais o preço para baixo.
Complexidade: Muitos usuários não compreendem completamente os mecanismos por trás dessas stablecoins, o que pode levar a reações de pânico em cenários adversos.
O colapso da UST/LUNA em maio de 2022 é possivelmente o exemplo mais dramático deste risco. Em questão de dias, uma stablecoin que valia teoricamente US$1 despencou para centavos, levando consigo bilhões em valor de mercado e afetando todo o ecossistema cripto.
Panorama regulatório atual e tendências
O ambiente regulatório para stablecoins está em rápida evolução globalmente, com diferentes abordagens sendo consideradas por reguladores em várias jurisdições:
Estados Unidos: Reguladores americanos têm demonstrado preocupação crescente com stablecoins, especialmente após o colapso da UST. A SEC (Securities and Exchange Commission) e o Tesouro têm sinalizado a necessidade de maior supervisão, possivelmente exigindo que emissores de stablecoins obtenham licenças bancárias e se submetam a requisitos semelhantes aos de instituições financeiras tradicionais.
União Europeia: O pacote MiCA (Markets in Crypto-Assets) estabelece regras específicas para emissores de stablecoins, incluindo requisitos de capital, obrigações de transparência e limites para stablecoins de grande volume que possam afetar a estabilidade financeira.
Ásia: Singapura tem adotado uma abordagem relativamente acolhedora, enquanto China proibiu completamente stablecoins e outras criptomoedas privadas, optando por desenvolver sua própria moeda digital de banco central (CBDC).
Brasil: O Banco Central do Brasil tem avançado em sua regulamentação de "arranjos de pagamento", categoria onde potencialmente se enquadrariam as stablecoins, além de desenvolver seu próprio Drex, uma moeda digital emitida pelo banco central.
Tendências futuras de regulamentação
À medida que stablecoins ganham mais adoção, é previsível:
Maior escrutínio das reservas: Exigências mais rigorosas de auditoria e divulgação da composição e localização dos ativos de reserva.
Regras de solvência e liquidez: Requisitos semelhantes aos aplicados a bancos para garantir que emissores possam honrar resgates em cenários de estresse.
Integração ao sistema financeiro tradicional: Estruturas que permitam stablecoins regulamentadas operarem em conjunto com o sistema financeiro existente, possivelmente com acesso direto a sistemas de pagamento de bancos centrais.
Competição com CBDCs: As moedas digitais emitidas por bancos centrais podem alterar significativamente o cenário, oferecendo uma alternativa "oficial" às stablecoins privadas.
Como mitigar riscos como usuário
Para navegar neste ambiente complexo com maior segurança:
Diversifique entre stablecoins: Não concentre todos os recursos em uma única stablecoin.
Priorize transparência: Opte por stablecoins que realizem auditorias regulares e divulguem claramente a composição de suas reservas.
Avalie o histórico: Stablecoins que mantiveram sua paridade durante períodos turbulentos anteriores demonstram maior resiliência.
Compreenda os mecanismos: Entenda como funciona cada stablecoin que você pretende utilizar, especialmente no caso de opções algorítmicas ou descentralizadas.
Monitore desenvolvimentos regulatórios: Mudanças na legislação podem afetar significativamente o futuro de determinadas stablecoins.
Conclusão com visão de futuro
As stablecoins representam uma inovação fundamental no ecossistema de criptomoedas, oferecendo um ponto de encontro entre a estabilidade das finanças tradicionais e as vantagens tecnológicas da blockchain. Ao longo deste artigo, exploramos seus diferentes tipos, aplicações práticas e riscos associados. Agora, vamos olhar para o que o futuro pode reservar para essas moedas digitais estáveis.
O papel crescente das stablecoins na adoção massiva
À medida que o mercado de criptomoedas amadurece, as stablecoins estão emergindo como o "cavalo de Troia" que pode facilitar a adoção massiva da tecnologia blockchain. Para muitos usuários – especialmente em países com moedas instáveis ou infraestrutura bancária limitada – stablecoins oferecem uma porta de entrada mais acessível e menos intimidante para o mundo cripto do que Bitcoin ou outras criptomoedas voláteis.
Em 2025, vemos stablecoins sendo cada vez mais utilizadas para:
Comércio global: Facilitando transações internacionais sem as complicações das conversões de moeda e atrasos de liquidação.
Inclusão financeira: Fornecendo acesso a uma moeda estável para bilhões de pessoas sem acesso adequado a serviços bancários.
Modernização de pagamentos: Permitindo transferências instantâneas 24/7, em contraste com os sistemas bancários tradicionais que operam em horários limitados e com tempos de processamento mais longos.
A convergência entre finanças tradicionais e descentralizadas
As stablecoins estão acelerando a convergência entre os mundos financeiros tradicional e descentralizado. Estamos observando:
Bancos tradicionais começando a oferecer serviços relacionados a stablecoins, reconhecendo sua utilidade para pagamentos internacionais e remessas.
Empresas de tecnologia financeira integrando stablecoins em suas plataformas como opção de pagamento e transferência.
Governos explorando parcerias com emissores de stablecoins regulamentadas enquanto desenvolvem suas próprias CBDCs.
Esta convergência provavelmente continuará, com stablecoins servindo como "pontes" entre os dois mundos financeiros.
O impacto das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs)
Um desenvolvimento significativo que afetará o futuro das stablecoins é a crescente implementação de CBDCs por bancos centrais ao redor do mundo. Estas moedas digitais oficiais podem:
Competir diretamente com stablecoins privadas, oferecendo legitimidade e respaldo governamental.
Coexistir com stablecoins em um ecossistema mais diversificado, onde cada tipo de moeda digital serve propósitos distintos.
Estabelecer padrões regulatórios que stablecoins privadas precisarão atender para continuar operando.
No Brasil, o desenvolvimento do Drex pelo Banco Central exemplifica esta tendência, potencialmente redesenhando o panorama para stablecoins no mercado nacional.
Considerações finais para investidores e usuários
Para quem deseja se posicionar estrategicamente neste cenário em evolução:
Mantenha-se informado: O ambiente regulatório e tecnológico está em constante mudança. Acompanhar as novidades é essencial.
Abordagem equilibrada: Considere incorporar stablecoins regulamentadas e bem estabelecidas como parte de uma estratégia financeira diversificada.
Olho no longo prazo: As stablecoins que sobreviverão e prosperarão serão aquelas que conseguirem se adaptar às regulamentações emergentes enquanto mantêm sua utilidade prática.
Segurança primeiro: Independentemente de quais stablecoins você decida utilizar, mantenha práticas rigorosas de segurança digital para proteger seus ativos.
Em última análise, as stablecoins representam uma evolução importante no dinheiro digital – combinando a acessibilidade global e eficiência das tecnologias blockchain com a estabilidade necessária para uso cotidiano. À medida que o ecossistema continua amadurecendo, estas moedas digitais estáveis provavelmente desempenharão um papel cada vez mais significativo na forma como transferimos valor e realizamos transações financeiras globalmente.
Para quem deseja entrar no mundo das criptomoedas com menos exposição à volatilidade, stablecoins oferecem um ponto de entrada acessível. E para investidores experientes, elas representam uma ferramenta essencial para gerenciamento de risco e acesso a oportunidades de yield em finanças descentralizadas.
Como sempre recomendamos na NoobMoney, inicie sua jornada com conhecimento sólido, reserve de emergência estabelecida, e avance com cautela – princípios que se aplicam tanto ao mundo das stablecoins quanto a qualquer outro investimento.
Links internos sugeridos:
👉 Comece hoje a transformar sua vida financeira.
Adquira a Planilha FinanceLab e tenha em mãos uma ferramenta prática para controlar seus gastos, organizar suas finanças e construir sua reserva de emergência com o método Reserva 6x.