Investimentos de Baixo Risco: Onde Colocar Seu Dinheiro com Segurança

Descubra os melhores investimentos de baixo risco para proteger seu dinheiro, ganhar rendimento estável e investir com segurança e tranquilidade. NoobMoney.

INVESTIMENTOS

Paulo Ferreira

4/5/202514 min ler

Investimentos de Baixo Risco: Onde Colocar Seu Dinheiro com Segurança

Introdução

Se você está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos, é natural sentir um certo receio. Afinal, ninguém quer ver o fruto do seu trabalho duro simplesmente desaparecer. É por isso que muitos iniciantes buscam alternativas de investimentos de baixo risco como porta de entrada para esse universo.

Mas baixo risco não significa baixo retorno! Essa é uma das primeiras lições que todo iniciante precisa aprender. Existem diversas opções que combinam segurança com rendimentos superiores à tradicional poupança, permitindo que você proteja seu patrimônio e ainda veja seu dinheiro crescer de forma consistente.

Neste artigo completo, vamos explorar as melhores alternativas de investimentos de baixo risco disponíveis no mercado brasileiro em 2025. Você vai descobrir como funcionam, quais são suas vantagens e desvantagens, como começar a investir e, o mais importante, como escolher as opções mais adequadas para os seus objetivos financeiros.

Prepare-se para dar adeus ao medo de investir e começar a fazer seu dinheiro trabalhar para você com segurança!

Entendendo o conceito de risco nos investimentos

Antes de mergulharmos nas opções de investimentos seguros, é fundamental compreender o que realmente significa "risco" no mundo financeiro. Muitas pessoas têm uma visão distorcida sobre esse conceito, o que pode levar a decisões equivocadas.

O que é risco de investimento?

No contexto financeiro, risco refere-se à possibilidade de um investimento não entregar o retorno esperado ou, em casos extremos, resultar em perda do capital investido. Existem diferentes tipos de riscos aos quais um investimento pode estar exposto:

1. Risco de mercado

É a possibilidade de perda devido a flutuações nos preços de ativos financeiros. Por exemplo, quando você investe em ações, o valor delas pode cair devido a diversos fatores econômicos.

2. Risco de crédito

Refere-se à possibilidade de a instituição ou empresa emissora do título não conseguir honrar seus compromissos financeiros. Em outras palavras, é o risco de "calote".

3. Risco de liquidez

É a dificuldade de converter um investimento em dinheiro rapidamente sem perder valor. Alguns investimentos são mais líquidos que outros.

4. Risco de inflação

É o risco de seu investimento render menos que a inflação, fazendo com que seu poder de compra diminua ao longo do tempo, mesmo que nominalmente você não tenha perdido dinheiro.

A relação entre risco e retorno

Uma das regras fundamentais do mercado financeiro é que, geralmente, quanto maior o risco que você está disposto a assumir, maior o potencial de retorno. Essa relação é conhecida como "trade-off risco-retorno".

No entanto, isso não significa que você precisa assumir grandes riscos para obter rendimentos decentes. Existem muitas opções que oferecem uma boa relação entre segurança e rentabilidade, especialmente no cenário atual de taxas de juros.

Como avaliar se um investimento é realmente de baixo risco?

Alguns indicadores podem ajudar a determinar o nível de risco de um investimento:

  • Classificação de risco: Agências especializadas classificam títulos e fundos de investimento em escalas de risco.

  • Histórico de rentabilidade: Observe não apenas o retorno médio, mas também a volatilidade dos rendimentos.

  • Garantias e proteções: Verifique se o investimento conta com garantias como o FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

  • Regulamentação: Investimentos regulados por órgãos como CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ou Banco Central tendem a ser mais seguros.

Tesouro Direto: o refúgio da segurança

O Tesouro Direto é frequentemente o primeiro investimento recomendado para quem está começando a fugir da poupança. E não é por acaso: ele combina a segurança de ser um título emitido pelo governo federal com rentabilidade superior a muitas alternativas de baixo risco.

O que é o Tesouro Direto?

Quando você investe no Tesouro Direto, está basicamente emprestando dinheiro para o governo brasileiro. Em troca, ele se compromete a devolver esse valor com juros após um período determinado. É como se você se tornasse um "credor" do país.

Principais tipos de títulos do Tesouro Direto

1. Tesouro Selic (antigo LFT)

  • Rentabilidade: Acompanha a taxa Selic (taxa básica de juros da economia)

  • Quando escolher: Ideal para reserva de emergência ou para quem não quer se preocupar com oscilações de preço

  • Liquidez: Alta - você pode resgatar a qualquer momento com baixo risco de perda

  • Prazo: Títulos disponíveis com vencimentos de 3 a 5 anos, mas com resgate antecipado permitido

2. Tesouro Prefixado

  • Rentabilidade: Taxa fixa definida no momento da compra

  • Quando escolher: Quando você acredita que as taxas de juros vão cair no futuro

  • Liquidez: Média - o resgate antecipado pode gerar ganho ou perda, dependendo da evolução das taxas de juros

  • Prazo: Títulos disponíveis com vencimentos de 1 a 5 anos

3. Tesouro IPCA+ (antigo NTN-B)

  • Rentabilidade: Inflação (IPCA) + taxa fixa de juros

  • Quando escolher: Para proteger seu dinheiro da inflação em investimentos de médio e longo prazo

  • Liquidez: Média - o resgate antecipado pode gerar ganho ou perda, dependendo da evolução das taxas de juros

  • Prazo: Títulos disponíveis com vencimentos de 5 a 40 anos

Como investir no Tesouro Direto?

O processo para investir no Tesouro Direto é bastante simples:

  1. Abra uma conta em uma corretora: Muitas oferecem taxa zero para investimentos no Tesouro Direto.

  2. Faça seu cadastro no site do Tesouro Direto: Você precisará de um CPF e uma conta em banco ou corretora.

  3. Escolha o título: Com base no seu objetivo e prazo.

  4. Defina o valor: É possível começar com apenas R$30.

  5. Conclua a compra: O valor será debitado da sua conta e o título ficará registrado em seu nome.

Vantagens do Tesouro Direto

  • Segurança: É considerado o investimento mais seguro do Brasil, pois é garantido pelo governo federal.

  • Acessibilidade: Você pode começar com apenas R$30.

  • Liquidez: Possibilidade de resgate antecipado em qualquer dia útil.

  • Rentabilidade: Superior à poupança em todos os tipos de títulos.

  • Praticidade: Todo o processo é online e simples.

Desvantagens do Tesouro Direto

  • Imposto de Renda: Incide sobre os rendimentos, com alíquotas regressivas conforme o prazo (de 22,5% para aplicações até 180 dias a 15% para aplicações acima de 720 dias).

  • Taxa de Custódia: Cobrada pela B3 (0,2% ao ano sobre o valor dos títulos), embora muitas corretoras reembolsem essa taxa.

  • Marcação a Mercado: Títulos resgatados antes do vencimento estão sujeitos às oscilações de preço.

CDBs e LCIs/LCAs: rendimento com garantia

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs) são outras alternativas excelentes para quem busca segurança com boa rentabilidade.

O que são CDBs?

O CDB é um título de renda fixa emitido por bancos como forma de captação de recursos. Em essência, você está emprestando dinheiro para o banco, que se compromete a devolvê-lo com juros após o prazo combinado.

Tipos de CDBs por rentabilidade:

  1. CDB Prefixado: A taxa de juros é definida no momento da aplicação.

  2. CDB Pós-fixado: A rentabilidade é atrelada a um indicador, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

  3. CDB Híbrido: Combina uma parte prefixada com uma parte atrelada a algum indicador.

Vantagens dos CDBs:

  • Segurança: Contam com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até o limite de R$250 mil por CPF e instituição financeira.

  • Rentabilidade: Geralmente superior à do Tesouro Direto, especialmente em bancos médios.

  • Diversidade: Opções para diversos perfis e prazos.

Desvantagens dos CDBs:

  • Imposto de Renda: Mesmas alíquotas do Tesouro Direto.

  • Liquidez: Alguns CDBs têm carência para resgate ou podem sofrer descontos em resgates antecipados.

  • Limite do FGC: A garantia é limitada a R$250 mil por CPF e instituição.

O que são LCIs e LCAs?

As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras e lastreados em empréstimos para os setores imobiliário e agrícola, respectivamente.

Vantagens das LCIs/LCAs:

  • Isenção de Imposto de Renda: Grande diferencial em relação a outros investimentos de renda fixa.

  • Segurança: Também contam com a garantia do FGC até R$250 mil.

  • Rentabilidade: Geralmente um pouco menor que a dos CDBs, mas a isenção de IR pode torná-las mais vantajosas no resultado líquido.

Desvantagens das LCIs/LCAs:

  • Prazo mínimo: 90 dias para LCIs e 3 meses para LCAs, sem possibilidade de resgate antecipado.

  • Valor mínimo: Algumas instituições exigem valores mínimos mais altos para aplicação.

Como escolher entre CDBs, LCIs e LCAs?

A escolha entre esses investimentos depende principalmente do seu horizonte de investimento e da sua situação tributária:

  • Para prazos muito curtos (menos de 90 dias): CDBs com liquidez diária são mais indicados.

  • Para prazos médios (de 90 dias a 2 anos): LCIs e LCAs geralmente oferecem melhor retorno líquido devido à isenção de IR.

  • Para quem já utiliza a faixa de isenção do IR: CDBs podem ser mais vantajosos por normalmente oferecerem taxas brutas maiores.

Fundos DI e Fundos de Renda Fixa: diversificação com simplicidade

Os fundos de investimento são uma forma de investir indiretamente em diversos ativos, contando com a gestão profissional de uma equipe especializada. Para quem busca segurança, os fundos DI e os fundos de renda fixa conservadores são excelentes opções.

O que são Fundos DI?

Os Fundos DI (Depósito Interbancário) são fundos que investem a maior parte do patrimônio em títulos atrelados ao CDI, que acompanha de perto a taxa Selic. São considerados os fundos de menor risco do mercado.

Vantagens dos Fundos DI:

  • Simplicidade: Você não precisa escolher títulos específicos ou se preocupar com vencimentos.

  • Liquidez: A maioria oferece resgate em D+0 (no mesmo dia) ou D+1 (dia útil seguinte).

  • Diversificação: Seu dinheiro é aplicado em diversos títulos, reduzindo o risco.

  • Gestão profissional: Especialistas gerenciam os investimentos.

Desvantagens dos Fundos DI:

  • Taxa de administração: Reduz a rentabilidade líquida.

  • Imposto de Renda: Incide a alíquota de 15% para fundos de longo prazo (a maioria dos fundos DI) e 22,5% a 15% para fundos de curto prazo.

  • IOF: Para resgates em menos de 30 dias.

O que são Fundos de Renda Fixa Conservadores?

São fundos que investem principalmente em títulos de renda fixa, como títulos públicos e privados de baixo risco. Oferecem um pouco mais de risco que os fundos DI, mas também potencial para rendimentos ligeiramente superiores.

Vantagens dos Fundos de Renda Fixa:

  • Potencial de retorno: Um pouco maior que o dos fundos DI.

  • Diversificação: Exposição a diferentes tipos de títulos.

  • Acessibilidade: Muitos fundos permitem aplicações iniciais a partir de R$100.

Desvantagens dos Fundos de Renda Fixa:

  • Volatilidade: Ligeiramente maior que a dos fundos DI.

  • Taxa de administração: Geralmente maior que a dos fundos DI.

  • Tributação: Mesma dos fundos DI.

Como escolher um bom fundo?

Para escolher um fundo adequado ao seu perfil, considere:

  1. Taxa de administração: Quanto menor, melhor para o seu rendimento líquido.

  2. Histórico de rentabilidade: Verifique se o fundo tem conseguido cumprir sua proposta.

  3. Política de investimento: Entenda onde o fundo aplica os recursos.

  4. Patrimônio do fundo: Fundos maiores tendem a ser mais estáveis.

  5. Reputação da gestora: Gestoras reconhecidas geralmente oferecem mais segurança.

Poupança: ainda faz sentido?

A poupança é provavelmente o investimento mais popular do Brasil e, para muitos, o único que já fizeram na vida. Mas será que ela ainda faz sentido em um cenário com tantas alternativas?

Como funciona a poupança?

A poupança tem regras de rentabilidade que variam conforme a taxa Selic:

  • Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano: Rendimento de 0,5% ao mês + TR (Taxa Referencial)

  • Quando a Selic está igual ou abaixo de 8,5% ao ano: Rendimento de 70% da Selic + TR

Vantagens da poupança:

  • Simplicidade: Extremamente fácil de aplicar e resgatar.

  • Isenção de IR: Os rendimentos são isentos de Imposto de Renda.

  • Liquidez diária: Para depósitos realizados até 29/04/2012, o rendimento ocorre a cada mês-calendário. Para depósitos a partir de 30/04/2012, o rendimento ocorre a cada data-aniversário, sendo necessário manter o dinheiro por um mês para obter rendimento.

  • Garantia do FGC: Até o limite de R$250 mil por CPF e instituição.

Desvantagens da poupança:

  • Baixa rentabilidade: Geralmente é o investimento com menor retorno entre as opções de renda fixa.

  • Perda para a inflação: Em momentos de inflação alta, o rendimento da poupança pode não ser suficiente para manter o poder de compra do dinheiro.

A poupança ainda faz sentido para alguém?

A poupança pode fazer sentido em situações muito específicas:

  1. Para quem está começando a poupar e tem valores muito pequenos (menos de R$100).

  2. Para quem tem extrema dificuldade com tecnologia e não consegue acessar outras opções.

  3. Para quem precisa de um "cadeado psicológico" e tem dificuldade em manter a disciplina com contas que permitem saques a qualquer momento.

Para a maioria das pessoas, no entanto, existem alternativas melhores mesmo dentro do universo de baixo risco.

Rendas fixas privadas: indo além do básico com segurança

Para quem já está um pouco mais familiarizado com investimentos e quer explorar opções com potencial de rendimento um pouco maior (ainda dentro do universo de baixo risco), existem alternativas interessantes no mercado de renda fixa privada.

Debêntures incentivadas

São títulos de dívida emitidos por empresas para financiar projetos de infraestrutura, que contam com incentivo fiscal.

Vantagens:

  • Isenção de IR para pessoas físicas.

  • Rentabilidade atrativa: Geralmente IPCA + taxa fixa.

  • Incentivo a projetos importantes para o desenvolvimento do país.

Desvantagens:

  • Menor liquidez: O mercado secundário ainda não é tão desenvolvido.

  • Maior risco de crédito: Depende da saúde financeira da empresa emissora.

  • Conhecimento mais específico: Exige um pouco mais de estudo para escolher bem.

CRIs e CRAs

Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são títulos lastreados em recebíveis dos setores imobiliário e agrícola, respectivamente.

Vantagens:

  • Isenção de IR para pessoas físicas.

  • Boa rentabilidade: Geralmente superior à de LCIs e LCAs.

  • Diversificação: Exposição a setores específicos da economia.

Desvantagens:

  • Valor mínimo maior: Geralmente a partir de R$1.000 ou mais.

  • Menor liquidez: Mais difíceis de vender antes do vencimento.

  • Mais complexos: Exigem melhor compreensão da estrutura do título.

Fundos de Debêntures Incentivadas

São fundos que investem principalmente em debêntures incentivadas, permitindo acesso a esse mercado com valores menores e maior diversificação.

Vantagens:

  • Diversificação: Exposição a várias debêntures diferentes.

  • Gestão profissional: Especialistas selecionam os melhores papéis.

  • Facilidade: Acesso simplificado a um mercado mais complexo.

Desvantagens:

  • Taxa de administração: Reduz o rendimento líquido.

  • Tributação: Apesar de investir em títulos isentos, o fundo em si é tributado.

Construindo uma carteira de investimentos de baixo risco

Agora que conhecemos as principais opções de investimentos de baixo risco, como combinar esses ativos para construir uma carteira equilibrada e adequada aos seus objetivos?

O conceito de alocação estratégica

A alocação estratégica de ativos é a distribuição do seu dinheiro entre diferentes tipos de investimentos, de acordo com seus objetivos, horizonte de tempo e tolerância ao risco.

Para uma carteira de baixo risco, uma alocação típica poderia ser:

  1. Reserva de emergência (30% a 40%):

    • Objetivo: Cobrir emergências financeiras

    • Prazo: Imediato (liquidez diária)

    • Sugestões: Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária, Fundos DI

  2. Objetivos de curto prazo (20% a 30%):

    • Objetivo: Realizar metas em até 2 anos

    • Prazo: 6 meses a 2 anos

    • Sugestões: LCIs/LCAs, CDBs com vencimentos compatíveis

  3. Proteção contra inflação (20% a 30%):

    • Objetivo: Manter o poder de compra do dinheiro

    • Prazo: 2 a 5 anos

    • Sugestões: Tesouro IPCA+, CDBs indexados ao IPCA

  4. Diversificação com um pouco mais de risco (10% a 20%):

    • Objetivo: Melhorar o retorno geral da carteira

    • Prazo: Acima de 3 anos

    • Sugestões: Debêntures incentivadas, CRIs/CRAs, fundos de renda fixa mais arrojados

Estratégias para diferentes objetivos

Para reserva de emergência:

A prioridade aqui é a liquidez e a segurança. O ideal é ter o equivalente a 3 a 6 meses de suas despesas mensais em investimentos de altíssima liquidez, como:

  • Tesouro Selic

  • CDBs com liquidez diária de bancos sólidos

  • Fundos DI com taxa de administração baixa

Para aposentadoria (objetivo de longuíssimo prazo):

Mesmo sendo conservador, neste caso você pode diversificar um pouco mais, já que o prazo longo permite absorver alguma volatilidade:

  • Tesouro IPCA+ com vencimentos longos

  • Fundos de renda fixa mais diversificados

  • Uma pequena parcela em fundos imobiliários para renda

Para a compra de um imóvel (médio prazo):

Aqui você precisa de segurança, mas pode buscar rentabilidade um pouco melhor:

  • LCIs (têm ligação com o mercado imobiliário e são isentas de IR)

  • Tesouro IPCA+ com vencimento próximo ao seu objetivo

  • CDBs de médio prazo

Como avaliar e ajustar sua carteira

Uma carteira de investimentos, mesmo conservadora, não é algo que você configura uma vez e esquece. É importante:

  1. Revisar periodicamente: Recomenda-se uma revisão trimestral ou semestral.

  2. Rebalancear quando necessário: Se uma classe de ativos crescer muito em relação às outras, considere realinhar aos percentuais originais.

  3. Ajustar conforme mudanças de vida: Casamento, filhos, mudança de emprego podem alterar seus objetivos e prazos.

  4. Acompanhar o cenário econômico: Mudanças significativas na taxa de juros ou na inflação podem exigir ajustes na estratégia.

Como começar a investir com segurança hoje mesmo

Se você chegou até aqui, provavelmente está convencido de que existem excelentes alternativas de investimento com baixo risco e que é hora de dar o primeiro passo. Vamos ao passo a passo para começar hoje mesmo:

1. Defina seus objetivos financeiros

Antes de escolher qualquer investimento, pergunte-se:

  • Para que estou investindo?

  • Quando vou precisar desse dinheiro?

  • Qual o valor que preciso acumular?

Essas respostas ajudarão a determinar os tipos de investimentos mais adequados.

2. Escolha uma instituição financeira

Para investir em renda fixa, você precisará de:

  • Uma conta em um banco tradicional ou digital

  • Uma conta em uma corretora de valores (para acessar mais opções)

Na escolha da corretora, considere:

  • Taxas cobradas (muitas oferecem taxa zero para renda fixa)

  • Variedade de produtos oferecidos

  • Facilidade da plataforma

  • Serviço de atendimento ao cliente

  • Reputação no mercado

3. Faça seu primeiro investimento

Comece com algo simples e de fácil entendimento:

  • Um CDB de um banco conhecido

  • Um título do Tesouro Selic

  • Um fundo DI com baixa taxa de administração

O valor não precisa ser alto - muitas opções permitem começar com R$100 ou menos.

4. Estabeleça uma rotina de investimentos

Investir regularmente é mais importante que o valor inicial:

  • Determine um valor mensal para investir (mesmo que pequeno)

  • Configure transferências automáticas quando possível

  • Aumente gradualmente o valor conforme sua confiança e conhecimento crescem

5. Eduque-se continuamente

O conhecimento é seu melhor aliado para investir com segurança:

  • Acompanhe blogs e canais especializados para iniciantes

  • Leia relatórios simples sobre o cenário econômico

  • Participe de comunidades de investidores iniciantes

  • Considere a educação financeira um investimento em si mesma

Perguntas frequentes sobre investimentos de baixo risco

1. É possível perder dinheiro em investimentos de baixo risco?

Sim, embora o risco seja pequeno. As principais formas seriam:

  • Resgate antecipado de títulos prefixados em momentos de alta da taxa de juros

  • Falência da instituição em valores acima da garantia do FGC

  • Rendimento abaixo da inflação, causando perda do poder de compra

2. Qual o valor mínimo para começar a investir?

Depende do investimento:

  • Tesouro Direto: A partir de R$30

  • CDBs: Geralmente a partir de R$100 (alguns aceitam a partir de R$1)

  • Fundos de Investimento: Geralmente a partir de R$100

  • LCIs e LCAs: Geralmente a partir de R$1.000 (mas existem opções com valores menores)

3. Como sei se um investimento é realmente seguro?

Verifique:

  • Se está coberto pelo FGC (limite de R$250 mil por CPF e instituição)

  • Se é emitido por instituições com boa classificação de risco

  • Se é regulado por órgãos como CVM ou Banco Central

  • Se tem histórico de cumprimento das obrigações

4. Devo tirar todo meu dinheiro da poupança?

Não necessariamente de uma vez. Uma estratégia prudente é:

  1. Primeiro, construir sua reserva de emergência em alternativas como Tesouro Selic

  2. Depois, gradualmente, migrar os recursos de longo prazo para opções mais rentáveis

  3. Manter na poupança apenas os valores de uso muito frequente ou de curto prazo

5. Como a inflação afeta meus investimentos de baixo risco?

A inflação reduz o poder de compra do seu dinheiro. Para se proteger:

  • Busque investimentos que rendam mais que a inflação

  • Considere opções indexadas ao IPCA

  • Diversifique incluindo alguns investimentos com proteção inflacionária

Conclusão: segurança e rentabilidade podem andar juntas

Ao longo deste artigo, vimos que é perfeitamente possível investir com segurança e ainda assim obter rendimentos significativamente superiores aos da poupança. Os investimentos de baixo risco são uma excelente porta de entrada para o mundo financeiro, permitindo que você ganhe confiança enquanto vê seu patrimônio crescer.

Lembre-se: o maior risco que você corre é deixar seu dinheiro parado, perdendo valor para a inflação dia após dia. Mesmo as opções mais conservadoras apresentadas aqui têm potencial para proteger e fazer crescer seu patrimônio ao longo do tempo.

O segredo está em começar com pequenos passos, consistentes e bem planejados. Escolha uma ou duas opções que mais se alinhem com seus objetivos, invista regularmente e aumente seu conhecimento gradualmente.

E você, já começou sua jornada nos investimentos de baixo risco? Compartilhe sua experiência nos comentários e ajude outros leitores do NoobMoney a dar os primeiros passos nesse caminho!

👉 Comece hoje a transformar sua vida financeira.

Adquira a Planilha FinanceLab e tenha em mãos uma ferramenta prática para controlar seus gastos, organizar suas finanças e construir sua reserva de emergência com o método Reserva 6x.

➡️ [Adquirir agora a Planilha FinanceLab]

Este artigo foi atualizado em 05/04/2025 com as informações mais recentes sobre investimentos de baixo risco disponíveis no mercado brasileiro.

Continue Aprendendo

Leia Mais Artigos Relacionados